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Luz do sol pode evitar demência e derrames, de acordo com novo estudo

Foto do escritor: Equipe 7Delucca Equipe 7Delucca

Bota a cara no sol! Mas não só para se mostrar ou deixar o bronzeado mais lindo, mas tomar sol pode te ajudar a evitar algumas doenças importantes como demência e derrames. É o que mostra um novo estudo da Universidade da Austrália do Sul que revelou uma ligação direta entre a deficiência de vitamina D e o declínio cognitivo.


Este primeiro estudo mundial descobriu que os casos de demência podem cair em quase um quinto se as pessoas com deficiência de vitamina D tomarem sol, já que a exposição à luz UV faz com que o corpo produza naturalmente a vitamina. Existe ainda a possibilidade de tomar suplementos, caso não seja possível ficar ao sol.

Uma equipe de pesquisadores analisou cerca de 300 mil pessoas do Biobank do Reino Unido, examinando o impacto dos baixos níveis de vitamina D e o risco de demência e derrame. Eles descobriram que baixos níveis de vitamina D exibiam uma ligação com volumes cerebrais mais baixos e um risco aumentado de ambas as condições.

Outras análises genéticas apoiaram um efeito causal entre a deficiência de vitamina D e a demência. Eles disseram que, em algumas populações, até 17% dos casos de demência podem ser evitados aumentando todos os níveis normais de vitamina D.

A demência é uma das principais causas de incapacidade e dependência entre os idosos em todo o mundo, afetando o pensamento e os comportamentos à medida que envelhecem. Globalmente, mais de 55 milhões de pessoas têm demência com 10 milhões de novos casos diagnosticados a cada ano. Sem cura à vista, há um foco crescente em comportamentos preventivos.

De acordo com a Alzheimer’s Association, mais de 1 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência no Brasil que se somam às 44 milhões de pessoas diagnosticadas em todo o mundo – o que torna a doença uma crise global de saúde que deve ser resolvida.

A autora do estudo, professora Elina Hyppönen, pesquisadora sênior e diretora do Centro Australiano de Saúde de Precisão da UniSA, disse que as descobertas são importantes para a prevenção da demência e para a necessidade de abolir a deficiência de vitamina D.

Ela conta ao The Independent que este é o primeiro estudo a examinar o efeito de níveis muito baixos de vitamina D nos riscos de demência e derrame, usando análises genéticas com um número alto de pessoas. “Nesta população do Reino Unido, observamos que até 17% dos casos de demência podem ter sido evitados aumentando os níveis de vitamina D para dentro da faixa normal”, disse ela.

Hyppönen conta que a vitamina D é um precursor do hormônio que é cada vez mais reconhecido por seus efeitos generalizados, inclusive na saúde do cérebro, mas até agora tem sido muito difícil examinar o que aconteceria se pudéssemos prevenir a deficiência de vitamina D.

“Se formos capazes de mudar essa realidade garantindo que nenhum de nós seja severamente deficiente em vitamina D, também traria mais benefícios e poderíamos mudar a saúde e o bem-estar de milhares (de famílias)”.

“A maioria de nós provavelmente ficará bem, mas para qualquer pessoa que, por qualquer motivo, não receba vitamina D suficiente do sol, as modificações na dieta podem não ser suficientes e a suplementação pode ser necessária”.




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